segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ser um exemplo - Texto do aluno: Caio Paelo


Eu não vejo o futuro, mas quero que meus atos sejam gigantes e que minha influências tenha tamanho gigante, eu já fiquei sabendo de alguém a muitos anos um homem em exemplo ganhou 500 pessoas pra Jesus e prometeu pegar mais 2000 pessoas e o fez! Que grande influencia e que gigante ato!

O único exemplo em minha vida é Jesus Cristo, por que ele é o melhor e mais perfeito e sei que já sigo a ele sendo Cristão e sigo como exemplo através da palavra de Deus, da bíblia. Eu não sei se já sou, mas tento ser para meus amigos na escola e ser mais e mais reconhecido como um exemplo bom, sei que em minha casa já fiz a diferença mas os as vezes, atos ruins nos impedem de continuar na paz de Jesus Cristo.

Espero que como exemplo quando eu morrer minhas obras me sigam! E que eu faça outras nesse mundo como: andar como eu ando como ELE anda, ter a mesma glória que eu, ter a mesma unção, ter o mesmo poder, ter a mesma autoridade...

Falar é composição do fazer, um outro exemplo é na palavra de Deus que se diz: (Por que disseste o que fazer se não o faz?) Não sei o livro e nem o capitulo mas isso realmente está escrito lá pelo fim de Genesis meio no começo de Apocalipse, podemos falar certo mas é mais errado não o fazer, pois se pode ter condenação ou punição, eu não falo pra ter que fazer, apenas faço!

Mal é alguns terem que dizer e fazer (Então é melhor largar o emprego de presidente). Vamos ser lúcidos e acordar nas nossas palavras! No nosso dizer! Pois ainda temos muito a fazer.

Vamos novamente superar o mal e derrotá-lo com o bem! Pois nascemos maus e depois buscamos a Cristo e ele nos glorifica, é difícil, organize sua vida e supere uma coisa por vez. Que Deus Os Abençoe.

Texto de Caio Paelo – 1º Ano E.M.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

As primeiras civilizações.


É com imensa alegria que abro espaço para mais um texto produzido por um aluno, no caso, aluna: Thaís Moraes.
Menina incrível, aquela aluna que todo professor deseja ter em sala de aula.
O texto foi escrito segundo uma proposta de avaliação, o assunto sugerido era Preconceito.
Com vocês, o texto de Thaís:

As primeiras civilizações

A Europa foi território, onde se desenvolveu diversas civilizações. Foram as primeiras do mundo, por isso se explica o seu alto desenvolvimento. As que se destacaram foram os Maias, os Incas e os Astecas.

Desencadeado deste contexto, foi da Europa que surgiu os primeiros países imperialistas.

Portugal, Inglaterra e França estavam em constantes disputas por espaço geográfico, tornando os demais países colônias de exploração.

Todo esse processo histórico gerou na sociedade a discriminação e o preconceito, em relação a indígenas e negros. Durante anos esses povos eram caracterizados como inferiores e incapazes de evoluir.

A ideia de Charles Darwin consistia em explicar que os fortes sobrevivem sobre os fracos na natureza, e foi a partir dessa ideia que surgiu uma distorção. Os povos europeus disseminavam que sua cultura era superior á todas as outras.

Atualmente, a ideia de que nenhuma cultura é maior ou melhor que a outra, prevalece pois a diversidade dos seres humanos também é fundamental para a vida. Porém, ainda existe nessa sociedade moderna e esclarecida, diversos tipos de preconceito, devido á esses processos históricos.

Texto de: (MORAES, Thaís Albernaz de )

Na escola, tentando ser notada.


As aulas iam recomeçar, Maria estava ansiosa para ver se os professores tinham mudado, se as amigas ainda estavam na mesma sala que ela e... quem sabe, se tinha algum menininho novo na sala, afinal de contas, os que apareciam por lá, eram tão moleques que irritava, quando não era irritante, já tinha namorada, ou era só “pegador”.

Na manhã de segunda feira, colocou um jeans e uma blusa verde, sua mãe dizia que ficava bonita e combinava com ela, era legal aproveitar a primeira semana para ir sem uniforme, apesar da pouca idade, começava o terceirão, isso a deixava animada, mas ao mesmo tempo em pânico, eram tantas cobranças para o Enem que ela já tinha surtado antes de ver a sala de aula.

Pegou a mochila, o cartão para o ônibus e seguiu, na esquina uma colega esperava, como sempre, a menina parecia que tinha um personal stylist, aqueles caras que são pagos para escolher a roupa que vamos vestir, pois é, Juliana andava mais parecendo uma boneca, acertava no tom da roupa, a maquiagem bem leve sobre o rosto, tudo parecia perfeito.

E assim, após a análise de Juliana, Maria deu-lhe um abraço e seguiram para o ponto de espera do ônibus, Juliana elogiou a roupa de Maria, ela sabia que era só por educação pois a amiga estava bem melhor, mas retribuiu com um sorriso e disse devolveu o elogio.

O ônibus chegou, subiram, nem tinha onde colocar a mão, foi um empurra, empurra que seguiu até descer na esquina da escola. Maria caminhava rumo ao portão, olhando para os pés, conversando qualquer coisa com Juliana e pensando na correria que seria o ano, queria ter faltado a primeira semana de aula, mas a mãe só permitia se ela estivesse internada e tomando soro, do contrário, era aula sem choro nem fuga.

O sino costumeiro berrou para os quatro cantos, todos se apertavam ao corredor, era uma bagunça de vozes que subia e descia, pareciam um bando de maritacas soltas, tinha menina de todo jeito, maquiada que nem zumbi, calça de listra, só faltava de bolinhas, até que ela avistou uma doida com uma calça roxa de bolinhas amarelas, pronto, não faltava mais nada.

A diretora se equilibrava num salto fino, saia preta e justa, blusa branca, um óculos e o cabelo preso num coque. Usando o microfone pedia silêncio e que os alunos se arrumassem em fila, coisa mais impossível naquele momento.

Quase vinte minutos depois, a mulher começou a falar, disse que era bom nos ver, mas a cara dela dizia que não, Maria sabia ler os olhos, dava pra notar que a diretora queria estar de férias. Depois de citar regras que a maioria iria ignorar, ela dispensou todos.

Maria chegou na sala, sentou perto de Juliana.

Então observou o ritual começar, era assim todo ano, quer dizer, era assim durante o ano inteiro, não só um dia, mas todos.

Meninos chegavam e iam até Juliana, sorriam, babando de maneira super indiscreta, ficavam ali conversando qualquer coisa, davam beijinhos no rosto e... nada com ela.

Ela nunca entendia a razão, será que tinha algo de errado? Era como se ela espantasse os garotos sem nem abrir a boca. Sensação horrível. Agora que estava mudada, a calça estava mais justa, o cabelo naquele tom vermelho, é claro que ela tinha tentando esconder o volume fazendo uma trança, mas ela estava lá, e não sabia porque os meninos ignoravam.

Uma vez, fez um teste.

Chegou com Juliana e outras da sala numa rodinha de garotos, eles logo ofereceram beijinhos pra todas, mas quando chegavam nela, era só um aperto de mão. Aquilo era horrível, ela nasceu no planeta Terra, se criou por aqui e quando chegava perto de um garoto, sentia que eles a olhavam como se ela fosse de outro planeta.

Tinha de ter uma forma de ser igual, estava cansada de ser tratada daquela maneira, o professor já tinha entrado e feito o discurso habitual, mas seu pensamento estava em como ser igual, como receber beijinhos no rosto, sorrisos só pra ela e bilhetinhos.

Pareceu mágica, quando pensou em bilhetinhos, alguém cutucou suas costas, ela se virou e a garota de calça roxa de bolinha amarela lhe passou um bilhetinho que de tão amassado, parecia ter andado a sala inteira.

Ela sorriu, agradeceu e a menina olhou e apontou para frente, mas bastou virar as costas do bilhete que viu escrita em letras garrafais:

PARA JULIANA.

Ela fez aquela cara, cutucou a amiga e repassou o bilhete, Juliana abriu, sorriu e virou para trás, sorriu de novo pra alguém que nem dava pra identificar, mais um fã.

O professor transpirava e pulava na sala, falava sobre física na prática, na vida e aquilo era estranho, pois por mais que desejasse se concentrar, só conseguia ver a blusa do cara que ficava ensopada do calor, embora o ar condicionado estivesse ligado. O pior é que não ouvia o que ele falava, melhor, ouvia mas não absorvia, não entrava na cabeça, pensava na sorte de algumas garotas e queria ser igual, não que sentisse inveja, mas queria receber a mesma atenção e isso não era pedir demais.

Acabou a aula, o professor saiu banhado, agora mais parecia que tinha uma ducha na sala, entrou uma professora que falou e falou, por duas aulas seguidas, fez com que todos mexessem as cadeiras, colocassem em círculos, rapidamente Maria aproveitou para ver se tinha algum menino interessante e novo, quem sabe dava sorte de sentar ao lado dele, mas no empurra, empurra que virou, ela se viu sentada entre a garota de calça roxa e bolinhas amarelas e de um garoto de cabelo loiro, aparelho no dente e algumas sardas no rosto, estudava com ele desde o pré escolar, um nerd meio esnobe, Jhon, mas como seu azar estava em alta, aquilo foi o de menos no dia.

O sino irritante tocou, agora mais parecia melodia de Beethoven, chamava para o intervalo, a correria começou, deixaram a professora falando sozinha e correram para fazer fila na cantina, se espremendo no meio do povo, conseguiu comprar um suquinho e uma torta de tomates, sentou com as meninas que falavam de um tal Ricardinho, lindo e fofo, aluno novo do terceirão B, outra contou das férias na praia, teve quem passou passeando no shopping, outras ficaram no MSN, tinha sempre uma de namorado novo, claro, namorado virtual, doidas, nem sabiam se estavam se declarando realmente para um menino, achava sinistro isso de namorar só pela internet.

O sinal tocou, ela lembrou de uma comparação que ouviu em algum lugar:

“Escola é igual presídio, a diferença é que os detentos tem direito a uma hora de sol, enquanto os estudantes tem apenas 20 minutos.”

Riu sozinha, levantou-se e seguiu com as garotas ruma a sala de aula, foi então que seu pé latejou, sentiu a testa bater com força e percebeu, na mania de andar com os olhos no chão, tinha trombado em alguém.

A testa latejava, o garoto pediu desculpas, ele tinha os dentes lindos, um sorriso perfeito, ela perdoou sem jeito, também se desculpou, as meninas olhavam e soltavam risinhos, ela sem jeito sorria com os olhos e discretamente com o canto dos lábios, a testa latejava e todos a empurravam para a sala, mas que o sorriso do “atropelador” era lindo, isso é indiscutível.