quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um pouco mais...


Sobre a autora que você encontrou agora no blog:
É uma menina linda, doce, inteligente... sabe a "Branca de Neve"? Pois é, sempre que olho Luana Alana, penso no filminho que vi quando criança.
Talvez seja por causa dos olhos negros e do cabelo tão escuro como a noite, contrastando com a pele alva.
Tudo bem, ela é um doce de menina, super inteligente, interessada nos estudos, uma fofa!!!
Espero durante as férias receber mais textos de Luana, na medida do possível, vou publicando por aqui.
Beijinho pra vocês, e ótimas férias.

Pré-conceito



Milhares de pessoas no mundo, milhares de rostos, milhares de pensamentos.
Nenhuma pessoa é igual a outra, cada uma tem sua forma de ver mundo e atuar nele, é inegável que as diferenças existem.

Entre tanta diferença surge o preconceito.


Preconceito é um conceito antecipado que uma pessoa faz de outra ou de algo levando em consideração apenas a aparência, se trata de um pré-conceito.


Muitos não percebem que o mundo é feito de coisas e pessoas diferentes e que aceitar e se adaptar a tais diferenças é um ponto básico do convívio social.


Preconceito racial, profissional, por opção sexual, uns não aceitam as características dos outros.


A sociedade precisa ser baseada em respeito e aceitação, quando estes não ocorrem são gerados diversos conflitos entre as pessoas.


O que devemos enxergar é que apesar de toda a diferença que existe entre nós, somos todos seres humanos que precisam ser respeitados. Somos todos iguais na diferença.


Luana Manzini .

Feliz demais!


Tenho a bênção de conviver com pessoas fantásticas.

Alunos que com o passar do tempo se tornam bem mais do que o simples significado da palavra em si, deixam de ser somente aprendizes e passam a ensinar aos outros, é maravilhoso viver a experiência de troca de sabedoria.

Estou entrando de férias, já estou com saudades.

Como uma das últimas atividades realizadas, pedi que meus alunos me entregassem seus cadernos de “redação”, que foram realizadas ao longo do ano letivo, por fim, escolhi algumas de cada sala que realmente figuram como “pecado” mantê-las em segredo, só entre eu e o autor (aluno(a)).

Escolhi poucas produções textuais para publicar, alguns alunos já estão me enviando no e-mail, então vou divulgando aqui no blog na medida que for recebendo.

Espero que os outros parem para ler seus cadernos, comparar o quanto evoluíram na escrita durante o ano, e assim vejam o bilhetinho que deixei sobre algumas redações, pedindo que me enviasse para publicação no blog.

A arte de ensinar não está em métodos fantásticos para a fixação do conteúdo, mas na maneira única de transformar códigos em sentido, letras em palavras, frases em orações... e por fim, alunos em amigos! Pois tudo vai muito além das quatro paredes da sala de aula, fica gravado na mente daqueles que aprendem que ensinar é a melhor maneira de aprender, tanto os titulados como professores, como os alunos.
es, pedindo que me enviasse para publicaçbilhetinho que deixei sobre algumas redaça que realmente figuram como " serendizes e p

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma receita que vale ouro:


Texto de Matheus Teixeira.

(Aluno do 1º E.M. CACPA. Proposta de produção de texto do tipo instrucional)

Receita para evitar bronca dos pais


INGREDIENTES:

½ xícara de bondade

½ xícara de obediência

1 xícara de amor

1 colher de sopa de alegria

3 pitadas de lealdade

OBS: Para termos um bom resultado, siga com atenção às instruções.


Em um recipiente:

½ xícara de bondade

Com ½ xícara de obediência.

Misture bem, mexendo por 1 minuto.

Separe uma xícara de amor

1 colher de sopa de alegria; pois isso ajuda

Para servir aos pais com amor e feliz.

Logo depois, acrescente 3 pitadas de lealdade,

Pois temos que fazer o melhor para deixá-los orgulhosos com nós.

Coloque todos os ingredientes em uma batedeira cristã, lembrando da necessidade que temos de Deus.

E para finalizar, asse no forno do caráter,

Com todas essas qualidades, será difícil levar bronca dos pais.

Aproveite!!!

Sirva-se todos os dias com essa receita, sua vida será longa e feliz!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Três Gerações e Um Livro



Quando iniciei o ano letivo, já sabia que em algum momento teríamos a “Feira do Conhecimento”, é quando cada matéria, apresenta por meio de um projeto, alguns de seus ideais ensinados.

Logo comecei a pensar na tão famosa “língua portuguesa”.

Nem vou mentir, mas surgiram mil ideias loucas, de gramática, linguística e tudo mais!

Por fim, resolvi deixar de lado, na hora certa, o projeto certo apareceria.
E foi assim mesmo que aconteceu.

Assistindo a um programa televisivo, onde idosos contavam suas histórias, fiquei pensando em como é importante a arte de contar histórias.
É a forma mais antiga e eficiente que existe de perpetuar a tradição e história de vida de uma família em sua geração futura.

Deus, em sua imensa sabedoria, usou deste meio para propagar as histórias de Seu povo.

Por anos, fatos e milagres da vida do povo escolhido por Deus, foram relatados em histórias contadas de pai para filhos.

Imagino a cena, é como se pudesse ver, Noé, bem idoso, com seus netos, sentado no chão, próximo a uma fogueira, tendo ali meninos e meninas, que olhavam vidrados enquanto ele narrava a aventura de viver com animais em um grande barco.

Percebo que hoje, essa cena, faz parte da lembrança de muitos, avós contando histórias.

É, mas por vezes, a história não é contada, as pessoas não encontram tempo para sentar e ouvir, trabalham de um lado para o outro e não querem conversar, então, quando encontram tempo para falar, contar suas histórias, já na idade avançada, não encontram quem tenha tempo para ouvir.

É frustrante pensar em quanto temos perdido por conta desta correria que nos cerca.

Foi ai, que nasceu a ideia do projeto: A arte de contar e viver a vida.

Primeiro iríamos com os alunos no centro de convivência de Idosos, lá ouviríamos várias histórias ou estórias, contadas por pessoas que tem tempo de sobra, que muito já viveram e teem tanto para ensinar!

Depois os alunos, em grupos, transformariam essas histórias (por vezes reais), em contos, para que se tornasse agradável o ouvir dela para a criança pequena.

E então, por fim, contariam estas histórias a crianças, levariam o que aprenderam para outros que querem aprender.

E assim, após ouvirem, as crianças desenhariam o que mais gostaram na história, teríamos a ilustração de cada fato feita pelas mãos de quem ainda sonha e sabe imaginar.

É o aluno se colocando no papel de servo, de ouvinte, de aprendiz do que há de melhor: a vida!

Então, teríamos um livro escrito por três gerações:

A história original contada por um idoso.

Reescrita por um adolescente.

E ilustrada por uma criança.

Com o projeto em mãos, procurei minha coordenadora, a Carmen, ela é uma benção de Deus, desde o início apoiou da melhor forma, colocamos tudo em prática.

Após irmos no centro de convivência de idosos, decidimos que contaríamos essas histórias para um grupo especial de crianças, aquelas que vivem em tratamento hospitalar contra o câncer.
Fomos até o hospital do câncer, a psicóloga Erluce, nos recebeu com muito carinho, explicou sobre a complexidade que envolve uma visita para crianças com a imunidade tão baixa, mas não desistimos do desafio, de dar alegria pra quem já luta tanto pela vida.
Assim, foi autorizado a entrada de apenas quatro grupos de histórias, o restante dos grupos contariam suas histórias na escola.
Foi uma semana de correria, mas de muitas alegrias.
Ver o rostinho de crianças sorrindo, ver meus alunos (minhas malinhas) se desdobrando, levando alegria e também se alegrando... isso realmente não tem preço.

Para encerrar o projeto, no dia da feira do conhecimento, os alunos recontaram algumas histórias, expuseram os materiais que usaram para contar seus contos e ainda deixamos a mostra alguns exemplares do livrinho impresso: Contemplando Gerações.

Foi e é uma benção.

Saber que fazemos a diferença na vida de alguém, saber que o mesmo jovem que brinca com outro jovens de sua idade, é capaz de dar atenção e ouvir pacientemente um idoso, como de também, se enfeitar e contar uma alegre história pra uma criança, me faz ter fé de que ensinar vale a pena, pois neste dias, tenho aprendido que a idade de ser feliz, de contar e recontar histórias... é a idade que você tem HOJE!
(Observação: Se quiserem ver fotos do projeto, estão todas no meu orkut).

sábado, 30 de outubro de 2010

Olá... voltando aos poucos.


Tanto tempo sem vir aqui.


Deu saudades deste cantinho.

Tanta coisa aconteceu, tantas mudanças.

Mas é interessante perceber que mesmo após um tempo, apesar de coisas mudarem, eu continuo a mesma pessoa.

Aos poucos vou postar os projetos que tenho vivenciado.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Obrigada Papai



Durante quase quatro anos fiquei distante dos livros alternativos, ou seja, de histórias mais agradáveis e menos didáticas. Ligada à faculdade e depois à pós-graduação, tempo me faltava, letras sobravam, e nada de ler algo por prazer.
Até que de umas semanas para cá, decidi ler algo prazeroso a todo custo.
Estou tentando ler “A Cabana”, leio no ônibus, indo pra escola do Centro, leio no banheiro (é bom ler sentada no vaso), leio nos curtos intervalos de uma aula e outra.
Estou lendo com calma, sem interesse de engolir as palavras, é como se deliciasse, comendo um doce aos poucos.
Sabe quando sua mãe faz um monte de doce de leite e te oferece uma colheradinha? Então você lambe aos poucos, de olho no pote grande de doce, mas sabendo que só tem direito aquela colherzinha.
O livro é fantástico, imenso e rico... mas o tempo é curto, como a pequena colher com doce, então saboreio o enredo, retorno e releio alguma expressão interessante, até grifo o que me agrada.
Mas nem vinha aqui falar de como estou saboreando o livro, queria mesmo é dizer sobre “O livro”.
Identifiquei-me com Nan, a personagem que chama Deus de Papai, desde muito tempo, nem me lembro quando, é que O chamo de PAI, PAPAI ou PAIZINHO.
A dor de uma perca, a aproximação do PAI, o conquistar novamente a confiança NELE.
Identifiquei-me com tudo isso.
Hoje, no ônibus, segurei as lágrimas durante alguns parágrafos, a ideia de Deus tão perto, da amizade que Ele oferece, do amor sem limites, é mesmo fantástica!
Tudo isso tenho experimentado ao longo dos anos, cultivar esse relacionamento tem sido maravilhoso.
Há um trecho que PAPAI diz pra Mack:
- Sou muito mais que isso, sou acima e além de tudo o que você possa perguntar ou pensar.

Entender a complexidade de Deus é mesmo maravilhoso. Jogo-me nesse amor sem limites e não busco compreender, tento aceitar por inteiro.

Em outro momento, PAPAI explica:
- Amor é o relacionamento. Todo amor e relacionamento só são possíveis para vocês porque já existem dentro de Mim, dentro do próprio Deus. O amor não é a limitação. O amor é o voo. Eu sou o amor.

E este capítulo termina de maneira gloriosa, quando Mack, olhando para as marcas dos cravos nas mãos de Deus, lamenta pelo sacrifício na cruz, diz que sente muito por Jesus ter morrido. PAPAI olha com amor e responde:
- Filho, obrigado por lamentar, mas EU não lamento.

E por mais ficção que seja a história, eu conheço na realidade o PAPAI de amor! E sei, é maravilhoso ler o que penso, sei que ELE não lamenta o sacrifício, pois foi por este meio que tenho a esperança de viver eternamente com quem é o verbo, AMOR!

Obrigada, PAPAI.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Como amar?


Estive outro dia pensando sobre a complexidade do “amor”.
Tentando encontrar uma razão para tal sentimento, sei lá, talvez algo que compare.

Então me lembrei do meu irmão.
O Fabinho.

Quando conheci ele, fui até o orfanato ver um neném lindo, assim descrito pelas pessoas:
- Gordinho, branquinho, cabelos loiros e encaracolados, olhos que hora pareciam azuis, hora esverdeados.

Realmente, parecia ser aquele bebê que saiu da revista!

Chegando lá, a responsável apontou e mostrou então o neném, dizendo:
- É aquele ali.
Olhei e vi sobre o tapete, um menininho que eu não entendia o que era maior, a barriga (de vermes) ou a cabeça. A cor da pele, era complicado definir, estava coberto de um cascão, queimado de sol, mas era moreno. O cabelo? Sim, meio vermelho os penachos, também queimados de sol. Estava ele com a fralda molhada, olhou para mim e ergueu os dois bracinhos magros, abriu um sorriso banguela e me conquistou.

Estava ali o neném mais lindo que o descrito antes!
Passei a manhã com ele no colo, vigiando, brincando, descobrindo sobre os costumes que tinha. Ajudei na hora do almoço, como era bom o ver comendo, com vontade! E não passava de um bebê de 9 meses, devorando um prato de comida.

Ele não podia me oferecer absolutamente NADA.
Não tinha condições de me ser útil no trabalho, na escola, na igreja.
Era totalmente dependente de nós, minha família.
E por isso foi amor.

Não existiu a adoção pelo que ele faria por nós, mas amamos pelo que nós faríamos por ele, sem esperar nada de volta, pelo simples prazer de tê-lo nos braços.

Vejo pessoas que começam algo, esperando alguma coisa, com perspectiva, ansiedade, querem suprir um vazio, a falta de “sei lá o que”.

Então se decepcionam, ou sufocam tanto o outro que este não tem saída a não ser fugir por entre os dedos que apertam, perguntando desde “o que você está pensando”, até mesmo fuçando o celular, e-mail, agenda e o que mais houver.

A carência de suprir o que há em si mesmo, sem olhar ao outro, torna o amor egoísta e se é egoísta, não é amor genuíno.

Só vai ser possível que o sentimento perdure sem mágoas e lágrimas, quando se ESCOLHE estar com o outro pelo que você pode fazer na vida dele, ou dela, não pelo que ele possa fazer na sua vida.

O sentimento fofo que é contado e repassado nas histórias e novelas, na vida real é bem diferente.

É preciso que seja mais forte, que vá além das frases prontas, que seja real, palpável.

É necessário que torne-se a decisão de estar com o outro, não pela espera, mas pelo que você fará sem esperar, pela alegria em ver o outro sorrindo, a satisfação em completar uma surpresa e ler nos olhos dele(a) que foi incrível o simples momento, por ficar pensando nele(a) que seus pensamentos sejam seus, mas que vaguem com o nome de outrem de vez por outra.

Não é pra perder a individualidade, afinal de contas, ninguém quer viver sua vida, não é pra entregar ao outro toda a razão de sua felicidade, mas é pra ser feliz por poder fazer alguém feliz, mas É pra ser feliz!

Compreende?
Não?
Então, viva!
Experimente!
Só não deixe pra depois o que pode sentir hoje!

domingo, 4 de abril de 2010

Contemplando Corações



"Não se impressione com a aparência deste homem, não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para aparência, mas EU vejo o coração." I Sam. 16:7.


Era quem sabe uma tarde ensolarada, imagino os pés cansados do profeta enquanto caminhava pela estrada empoeirada, talvez o sol escaldante da região fizesse que a pressa de cumprir sua missão fosse ainda maior.
Ao avistar a casa de Jessé, provavelmente seus olhos brilharam e os ombros sentiram o descanso que estava por vir.
O espanto de Jessé ao entender a missão de Samuel, deve ter sido visível, quem sabe, ele teve de explicar mais de uma vez para aquele pai o que lhe trazia ali.
Eu que sou mãe, consigo quase ver o orgulho daquele pai convidando Eliabe para vir diante do profeta.
Talvez ainda tenha ressaltado as qualidades do filho, o que tornou o sorriso de Samuel ainda mais largo, diante daquele porte principesco.
Mas naquele momento, o espírito de Deus fala-lhe ao ouvido, advertindo que não procurasse julgar pela aparência, mas que Deus examinava além, via o coração.
E o espírito de profecia é claro em dizer que Eliabe não agradava a Deus, pois não temia ao Senhor, seu coração não era reto, se viesse a governar, seria ele um dirigente orgulhoso e exigente.*
Samuel na larga convivência com o Divino entendeu o que o PAI procurava.
Convida então filho após filho, esperando ouvir de Deus a aceitação.
Até que vem o mais novo, aquele que cuidava das ovelhas.
Não gosto de quando pregadores colocam Davi como fraco, pequeno e outros adjetivos minúsculos, como se ele não fosse capaz.
Este simplesmente era o filho mais jovem, então era menor que os outros, ainda não tinha todo o desenvolvimento de altura e corpo, como seus irmãos. Mas era bom em seu trabalho.
De que precisava um guardador de ovelhas?
Paciência, rapidez, sensibilidade em perceber o perigo, criatividade em como enfrentar situações inusitadas, pois cuidar de ovelhas não era uma tarefa simples.
Simples é cuidar de animais que sabem “se virar”, mas ovelhas não sabem, se tem um tipo de animal que é totalmente dependente, é a tal ovelha.
Não sabem por onde andar e precisam ser guiadas, nunca ouvi dizer de ovelhas sendo treinadas para algo, o que me leva a crer que não são tão inteligentes, precisam do pastor para tudo, e lá estava, diante de Samuel, um guardador de ovelhas.
Deus viu em Davi mais que o “filho mais moço”, viu além: o benefício que um pastor traz, seu treino, seu carinho e responsabilidade, sabia onde aquele rapaz podia chegar.
É incrível esta habilidade do PAI, que também foi encontrada no Filho. O poder de ver além, examinar profundamente a personalidade e caráter de alguém, saber do que ele é capaz e ainda mais, proporcionar meios para desenvolver habilidades que tornem esta pessoa um vencedor.
Ele não está de olho só no que somos hoje, contempla o que seremos no futuro, pois deseja estar conosco durante toda a Eternidade!
Antes mesmo de Davi reinar, antes de declarar “Davi era mais bem-sucedido que todos os homens de Saul, o que deu ao seu nome grande fama.” (1 Samuel 18:30)”, Deus viu o coração de Davi e encontrou semelhança com o SEU próprio coração, e era Davi segundo o coração de Deus.
Como quem encontra afinidade com o outro. E disse para Samuel: "Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é." (1 Samuel 16:12)
Hoje, não sei o horário que você está lendo, mas neste momento, Deus pode estar demorando ao examinar seu coração, não pense que Ele se demora em contemplar seu porte físico, apesar de sabermos que Ele sabe quantos fios de cabelo temos. Mas isto não é tão importante, pois a habilidade dEle é contemplar corações, conhecer o que vai dentro de cada ser, procurando algo que possa dizer:
- Sim, este tem traços Meu. É segundo meu coração.
Talvez, neste momento, o PAI esteja lá de cima demorando em analisar o que vai dentro de sua alma, pois não se preocupa com o que os outros dizem ou pensam sobre você, Ele te conhece, têm planos e projetos pra sua vida e por mais que tente entender, uma coisa é certa: Não tem nada de corruptível, são todos com o objetivo de moldar-te para o que é Eterno!
Que seu dia corresponda a este “treinamento”, que as aparências sejam um mero detalhe, pois o que ficará é o que você poderá carregar por toda a eternidade! Seu coração!


*“Eliabe não temia ao Senhor. Seu coração não era reto para com Deus. Haveria sido um dirigente orgulhoso e exigente. Nenhum foi encontrado entre os filhos de Jessé, exceto Davi, o mais jovem, cuja humilde ocupação era a guarda de ovelhas. EGW Spiritual Gifts, vol. 4a, págs. 77 e 78. ”
(Aproveitei a "meditação" que escrevi para a comunidade Adventista e postei aqui no blog. =))

sábado, 3 de abril de 2010

Decepção... mata ou ensina a viver???


Fui ontem ao shopping, comprar meu ovo de chocolate, já que não tinha de quem receber, planejei que compraria aquele que eu almejava.
Cheguei diante da “Cacau Show”, com aqueles olhos compridos de criança “vermenta”, e fui logo perguntando:
- Tem daquele ovo com recheio de maracujá?
Meus olhos percorriam as prateleiras lotadas de diferentes pacotes, onde neles continham os mais variados chocolates, esperava que a vendedora apontasse pra um daqueles, mostrando por fim onde estava “aquele que me fez sair de casa, em plena sexta-feira, só pra buscá-lo”.
Tinha como se já fosse meu, eu possuía o necessário para levá-lo, ele existia (pelo menos na propaganda), então nada impedia.
Mas meus milhões de pensamentos vieram ao chão com uma única frase da vendedora:
- Não há mais nenhum ovo desses com recheio, nem de maracujá, nem de nada.
Pronto! A conversa acabou, a frase foi curta, direta e atingiu o desejado, eu entendi o que ela queria dizer.
Foi como se tomassem de uma criança o objeto desejado, senti escapar por entre os dedos o chocolate, afinal de contas... eu quase o tinha nas mãos!
Parecia tão real, perfeito, alcançável... divino!

Pensando nesta última palavra, sentada num daqueles baquinhos enfrente da loja, enquanto já tinha desistido de levar qualquer outro tipo de chocolate, comecei a pensar:
- Divino, Divino...
Está ai o problema!!!
Tinha minhas expectativas no humano, no provável, naquilo que segundo meus cálculos, já estava em minhas mãos.
Esperei e me decepcionei.

Não é uma história vazia de chocolate, nem me importo tanto pra isto, é mais uma analogia “do que aprendi” com um simples desejo não alcançado.
Quando abri um tópico na comunidade Adventista do 7º Dia, tratando deste mesmo assunto, esta mesma história... várias pessoas se manifestaram, contando suas experiências de decepção.
Alguns, esperaram de pessoas, outros... de um time de futebol.
Tem os que se doaram e num momento necessário, aguardaram a mesma “doação” de outrem.
Qual seria o segredo pra evitar este sabor amargo que permeia nossos dias? (sabor de decepção)
Se não confiarmos nas pessoas, se não esperarmos nada delas, provavelmente não nos decepcionaríamos.
Mas se não esperarmos delas, como vamos acreditar e confiar?
Decepção é só a consequência, um degrau a mais na vida de quem costuma ter o coração fácil de perdoar, se esquece dos tombos e volta a se jogar, entrega-se.
Ai está o problema.
Nos entregamos, nos jogamos pra coisas ou pessoas totalmente humanas.
Já cai, me decepcionei, e não encontrar o “ovo com cobertura de maracujá” foi a menor das decepções que vivi, mas mesmo nas pequenas, aprendi que a decepção não será completa, se dali eu retirar um aprendizado.
Então não vou sentir aquele sabor amargo, não vou corroer minha mente e martelar o quanto “fui idiota” por esperar.
Vou conseguir olhar pra trás, ver a frente, que aquele momento me fez o que sou, cresci um pouco mais.
Vou agradecer até pelas lágrimas.
Entender um pouco mais que este mundo não é pra ser agradável, não é pra ser doce.
É correto que sintamos sim decepção, que a dor, a mágoa, as lágrimas, o medo... estejam presentes “na esquina da vida”, esperando para nos atacar.
E pra que isto?
Pra que mais uma vez eu entenda, que confiar 101%, fechar os olhos e me jogar, só nos braços do PAI!
Que bom de verdade, só será quando eu estiver de volta à minha verdadeira CASA, meu verdadeiro LAR... e sinto saudades sim.
Por vezes fico quieta, triste... pessoas insistem em saber a razão, não conto, pois não entenderiam!
Fico triste de saudades... saudades do meu Lar, vontade de ouvir a voz do PAI.
Só quando eu chegar finalmente em CASA, é que vou entender totalmente, que cada decepção, cada lágrima, foi e é necessária para tornar em mim, quem eu sou... levando-me de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído... o ÉDEN!
Como diz o hino que esta abaixo:
- Se meu lar é onde esta o meu coração então eu estou fora do lugar.

(A imagem que escolhi... é isto, um reencontro! O dia que aguardo, e neste dia, não haverá decepção... pois ainda mais que eu, o PAI espera e conta os minutos para ter-me em Seus braços!!)


http://www.youtube.com/watch?v=CWA_OLDkcTY

Vale a pena ouvir...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Intesamente...


Semana de provas, aquela correria boa.

Os neurônios parecem falhar, a criatividade vai passear em qualquer lugar e esquece de voltar, derrepente estou diante de um monte de apostilas e sem uma única ideia descente.


Na falta do que fazer, resolvi rabiscar aqui no blog.


Quem sabe, a inspiração me volta e termino as questões.


Questões, questões...


A vida é feita disto, perguntas!


Outro dia, vi uma propaganda e concordo plenamente, dizia que o que move o mundo, são as perguntas, não as respostas.


De tanto questionar, criaram, inventaram, fizeram diferente do esperado, queimaram, explodiram, reconstruíram e depois destruíram de novo... e assim caminha a humanidade.


Quantas questões tenho agora em mente? Talvez por isto me falte espaço para questões de língua portuguesa.


Se fosse permitido tirar um raio X do meu cérebro, assim como nos desenhos animados, então tudo o que se veria aqui dentro seria um imenso ponto de interrogação! (?)


Uns dizem que sou madura pra idade que tenho, outros dizem que sou forte, por ter sobrevivido as questões da vida... mas não sei o que me torna madura, ou forte, sei bem o que me torna indecisa, questionadora, talvez por isto demore a desistir das coisas que quero, procuro até encontrar a resposta.


Questões e mais questões.


Pergunte-me sobre as eras do romantismo, o lirismo e seu encantamento, canções de amigo, sílabas, novo acordo ortográfico, metrificação poética, poetas e suas eras, poemas e suas melodias, letras e suas tabelas que se encaixam numa bagunça perfeitamente ordenada, como análise de duzentas coisas e nomes...


Mas não me pergunte sobre razões.

Só sei o que aprendi.


Não sou boa em medir, ser mediana não é comigo.

Se sorrio, é pra valer.

Se choro, é de raiva, ai choro pra caramba.

Se estou feliz, é de verdade, com o corpo, a alma e os olhos.

Se estou entediada, estou mesmo sem querer fazer nada e cansada de nada fazer.


Não, realmente não sei sentir pela metade, por mais que use a razão, sou vencida pela intensidade, a vontade de viver cada instante como se fosse o último.


Afinal de contas, a vida é feita de HOJE, o passado é só o relato do hoje vivido no dia de ontem, o futuro, é só o sonho do HOJE que você já tem... por isto, é preciso entender... viva o HOJE com intensidade, terá histórias pra contar e sempre um sonho maluco pra se sonhar!


Se não for assim, uma vida mais ou menos... nem quero!


terça-feira, 9 de março de 2010

Pensar... dá em nada!


O cupim das palavras me atacou.
Isto é um grave problema.
Quase uma impulsividade!
Percebo que ocorre vez ou outra.
As palavras voam da mente, numa desordem maluca.
É como se tivesse mil coisas pra dizer e zero para pensar.
Entendeu?
Saem mil besteiras sem raciocínio algum!
Fazer o que?
Ainda não sei, estou pensando em como controlar isto.
Outro dia, mais precisamente semana passada, estudando a lição da escola sabatina (é, eu estudo sim), era sobre domínio próprio.
Então fiquei meditando sobre isto.
Domínio, domínio e domínio!
Mas como seria?
Então quem tem, é aquele que pouco fala, muito pensa e quase nunca erra?
Tem gente assim?
Se tiver, não me apresente, seria um erro, perigoso eu contagiar tamanha perfeição com toda minha loucura.
Fiquei a pensar nas vezes que falei demais, pensei demais e fui “eu” demais.
Depois pensei nas vezes, poucas vezes, que me controlei e não falei.
Vi que muitas vezes que eu tinha certeza que era pra manter o “bico” fechado, e seguindo o conselho dos outros, eu falei... me ferrei de verde e amarelo!
Falei sabendo a resposta, não sou vidente, nem perfeita... mas o senso de percepção e interpretação, é tremendo!
Das vezes que falei, porque deu vontade, várias vezes não deu em nada, mas pelo menos, não morri engasgada.
Ainda hoje, uma “tia” bem legal lá da igreja, me mostrou uma mocinha, bem novinha ela... vai casar no fim do ano.
A “tia” completou dizendo:
- Vai casar com o homem que ela sempre sonhou, ela lutou até conquistá-lo!
Daí tentei imaginar o número de insanidades que a garota fez, está certo que ela é linda, acho que nem precisava de tanto assim, mas a tia ter falado “lutou para conquistá-lo”, me fez imaginar mil coisas loucas que se pode fazer para conquistar, ou espantar de vez o pretendente.
Estou pensando seriamente em pedir umas aulas para menina, pois falta eu conhecer as mil coisas loucas que conquistam, só sei das mil que espantam!
Tenho o dedo podre pra homem, isto é certo!
Sem discussão!
Quando olho e penso de maneira positiva sobre um ser do sexo masculino, ou é gay, ou é casado (o que pra mim dá na mesma, não que os casados sejam gay’s, mas é que não dá, é impossível qualquer aproximação), além de gay, pode ser um apaixonado por outra, ou com planos, sonhos, metas, retas, desenhos, gráficos... tudo tão planejadinho que fica impossível entrar no mundinho deles.
Apesar da mesma “tia” ter me aconselhado hoje, ela disse mais ou menos assim: (pensa naquela voz de “tia”)
- Olha minha filha, não espere passar muito, viver só é a pior coisa que tem!
(Como se eu não fosse mestre nisto, gabaritada, graduada e pós graduada!!!)
Olhei pra ela, ela com aquele sorrisinho, como se tudo fosse tão simples, só pude acenar com a cabeça, concordando com o que já sei.
Não é simples.
Quer dizer, é simples demais.
Tão simples que chega a ser idiota.
Quando você quer, não tem...
E como ainda não conheço como é “não querer”, estou na fase constante do “não tem”.
E para quem está sem alguém, bem vindo(a) ao clube!
Não é de todo ruim, apesar de às vezes ser apavorante... mas é possível sobreviver!
Lembre-se que na Eternidade, todos serão solteiros, sós... já é um imenso consolo, estou treinando pra eternidade! J
Uhuuuu!!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Já que é dia das Mulheres...


Este negócio de mulher ter um dia especial: coisa mais feminista!
Tudo bem... é fofo!
Mulher ama isto, ser notada, chamada de linda mesmo que descabelada e cheia de espinhas... mas mentir é feio!
Tudo bem, se a mentira for só um dia do ano, né?
Está ai o grande problema!
Não dá para acreditar quando se houve com data marcada, horário certo e combinado.
Não gosto desta data, como não gosto de tantas outras.
O comércio enriquece, as pessoas se metem em dívidas, compram quando faltam palavras.
Não quero nada!
É isto ai!
Um protesto a pobreza de palavras!
Coma “um Aurélio” (dicionário), mas diga algo, escreva algo, FAÇA algo de você mesmo.
E aquelas mensagens de celular?
Aquilo é uma praga!
Corre-se o risco de receber mensagem com nome trocado, afinal, não vai pensar que o outro perdeu tempo escrevendo exclusivamente pra você, quando ele precisa enviar pra todas as mulheres que consta na agenda do celular!
Então, se quer dizer que a mulher tem valor, ou melhor, esta mulher aqui (euzinha), use outro dia qualquer, risque algum versinho, mesmo que sem criatividade, ou faça um desenho num pedaço de papel guardanapo, mas faça você mesmo, use o punho, os dedos e os neurônios, que seja algo SEU!
Não vou mandar recados no fabebook pra mulher alguma, digo outro dia, em outro momento, mas todas sabem que são FANTÁSTICAS todos os dias, e isto é ainda melhor.
Aos que tiraram um tempinho no “copiar/colar” qualquer versinho, obrigada.
Para quem tirou dois tempinhos e escreveu: “mala, tu é terrível... mas é mulher!” Dois obrigadas. (pela originalidade)
E pra quem esqueceu, não está nem ai? Estamos ‘kits’.
Então, para as mulheres que leram até o final este quase jornal, e para os homens que perderam o tempo de igual maneira... lá vai um beijo, um abraço virtual... e a lembrança que isto tudo são só palavras, um abraço calado e sincero, valem ainda bem mais!

domingo, 7 de março de 2010

Aprendendo...


Seguindo o exemplo de alguns “gênios” que deixaram registrados por meio de poucas palavras o que se “pensa” ter aprendido com o passar dos dias... lá vou eu!

Não sou gênio, nem tenho tantos dias assim vividos para já documentar, mas garanto que dos tombos, muito aprendi, ou continuo a aprender, se ainda não “caiu a ficha” aqui, a vontade de superar, aprender e passar a fase, é o que não falta, mas enquanto a maturidade plena não me bate à porta, a insanidade percorre meus dias, com uma pitada IMENSA de espontaneidade, lá vou eu registrando o que aprendi ou ainda preciso aprender, como por exemplo:

Um dia se aprende que levantar cedo, embora dolorido e sofrido, é sempre melhor, pois o dia é curto e tem só 24 horas.

Se aprende que quem começa de maneira tranquila, provavelmente, dormirá do mesmo modo, então acordar um pouco mais cedo e iniciar com uma boa leitura, é sempre a melhor opção para quem pensa em dormir bem.

Um dia se aprende que o som de alguém conversando ao lado pode fazer uma falta imensa, como pode irritar, depende das palavras ditas e de como você anda com você mesmo.

Aprende que sorrir, embora todos digam que é a melhor escolha, nem sempre é a mais fácil, mesmo assim, continua sendo a melhor opção, evita rugas, não custa nada, cura doenças, mau olhado, rancor e tantas outras coisas.

Se aprende que justificar um erro, é como não enxergá-lo, se tem justificativa, não é erro, então se errou, duas palavras e o silêncio, ainda é o melhor (”me perdoe”, vale pras duas palavras).

Aprende que o “me perdoe” pode vir seguido de outros duzentos “me perdoe”, mesmo sendo cansativo ouvir, é melhor escutar do que ser surdo.

Se aprende que o mundo não é justo e nem é para ser.
Que as lágrimas são necessárias, só ai o sorriso tem em sua plenitude valor!

Que as pessoas não são como pensamos, nem como queremos, por isto é melhor não pensar nada a cerca delas, nem esperar nada... o que vier, é lucro!

Se aprende que beijos podem ser pra você a melhor coisa, a cereja do bolo perfeito, a cena do filme do ano, aquele que ganhou o Oscar... mas para o que te beija, pode ser “só um beijo a mais”, então, dê valor ao SEU beijo, sorria por saber beijar bem e gostar do sabor que pode provocar no outro, mas não espere... esperar envelhece a alma!

Se aprende que as melhores surpresas acontecem nas comédias românticas, que estas são uma praga pra humanidade, então se sonha com surpresas espetaculares, não e esqueça que o diretor da vida do outro pode ser um “tico e teco” defeituoso, sem condições de preparar o inesperado, nem por isto ele não merece surpresas, faça acontecer, não por ele, mas por você, pelo que pode modificar nos outros.

Aprende que ver filmes românticos, ou coisa parecida, só faz te jogar na lama, se não tem ali ao lado um “cobertor de orelha”, entender que o mocinho e a mocinha são sozinhos, nem sempre é o melhor, sentir ser incapaz de conquistar e cultivar algo bom em alguém, mata a alma aos poucos, estes filmes são campeões nisto, é como se dessem uma receita para conquista, para o amor... o que é isto? Coisa mais ridícula! Não há receita, não tem fórmula pronta, acontece, é tão simples que chega a ser distante. A C O N T E C E!

Um dia se aprende a razão de encontrar tantas pessoas pessimistas e amargas, dói bem menos esperar o pior e recebê-lo por fim.

Mas neste dia, ou quem sabe, alguns dias depois, vai entender que os pessimistas não viveram em plenitude, apenas existiram...
Não sentiram o frio na barriga, mesmo que terminasse em um educado: “não dá, você é fantástica demais!” (a maneira mais fofa de dar um fora)

Mas sentiu, não foi?
Está ai a beleza!!!
Sentir!

Um dia, com certeza, no dia em que aprender que SENTIR é melhor que planejar.
Que SENTIR é melhor que só rabiscar e ficar pensando nas mil possibilidades.
Que SENTIR e quebrar a cara é ainda melhor do que não ter histórias pra contar... quem sabe, no dia que aprendemos isto, deixamos a platéia, pedimos licença e assumimos o palco, como protagonista principal da PRÓPRIA vida!!!

Contar os dias é bem fácil e simples... VIVÊ-LOS, são só para os gênios loucos!
Como de gênio e louco, todos tem um pouco, aproveite!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

E o Futuro????


Faz tempo que não escrevo por aqui, a mudança, a correria da escola, novidades e ritmo muito bom, tem tomado boa parte de minhas horas, o que me deixa tremendamente FELIZ!
Mas hoje encontrei um tempo e senti saudades, deste “caderninho bagunçado” (o blog).
Isto de estar aprendendo tem-me sido constante.
São tantas coisas que vivi nos últimos dias, e digo:
“A melhor lição que tenho vivido e aprendido, é a de confiar!”
Não é simples, só se confia nos momentos de apuros, sorrir quando a vontade é sentar com um papel e rabiscar sem parar, isto é mesmo um desafio imenso!
Fazer e refazer planos, contas, colocar a mão na testa e sentir os poucos neurônios tremer e ferver, já que os problemas estão em fase de crescimento.
Não, nem há tantos problemas, mas há coisas pra se pensar.
Escolhi não pensar.
Loucura?
Novidade!!!
Nunca fui muito normal!
Pessoas correm de um lado para o outro, pois tem de tomar decisões, o futuro grita, parece que bate na porta de alguns, com imenso desespero pra roubar o melhor bem que nos foi dado: “o presente”!
Sim, o dia de hoje.
Como posso viver o futuro no presente?
Então nem vivo o futuro, nem o presente e ai? O que poderei contar de “passado”???
Futuro não existe sem presente.
É este que quero viver intensamente, sem perguntar pelo dia seguinte, planejando apenas o que é incorruptível, sonhando apenas com o que é Eterno, e o futuro desta Terra será subterrado por um futuro melhor.
Que meu presente seja este, a ansiedade de voltar pra Casa.
Aqui nunca me sentirei completa, nunca será perfeito, e o dia que for, se por acaso um dia for, quero apagar e colocar aquela pontinha de lágrima.
Pra que?
Para não faltar saudade do dia em que nunca mais haverá dor, viverei aqui esta dor, para sonhar com a falta dela.
E falando em sonhos, tenho uma dificuldade imensa em sonhar, até mesmo em ter pesadelos.
Durmo como pedra.
Sou grata porque Deus tem sonhos pra mim, não posso entender, Ele desenha de uma forma que Seus riscos são confusos, se tento ler, posso ir pelo caminho errado.
Então é melhor fechar os olhos, nada ler, nada entender... apenas confiar!
Se Ele já sonhou pra mim, é o melhor.
Confio, simples assim!

E então, tens confiado?
Se colocado sobre a corda bamba, só para fechar os olhos, soltar os braços, não pensar no dia seguinte e apenas sentir o vento do HOJE, hoje este que se renova a cada manhã.
Confie hoje, o futuro... Ele já desenhou!